Zico defende ex-atacante do Flamengo por lance no Mundial 2019: 'Injustiça muito grande'

Atualizado: 29/12/2024, 18:46
zico em entrevista fala de gabigol no flamengo

Após a 20ª do Jogo das Estrelas, o criador do evento e maior ídolo da história do Flamengo, Zico, comentou sobre um lance que poderia ter tornado 2019 ainda mais brilhante para o Rubro-Negro.

Para o Galinho, a finalização para fora de Lincoln, na prorrogação da final do Mundial de Clubes contra o Liverpool, não foi displicência e que, pela idade do atleta na época, não se podia cobrar tanto do atacante.

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Zico também salientou que apenas atletas com muita experiência teriam a capacidade de balançar as redes na jogada. Com isso, o ex-jogador destacou que nomes como ele, Ronaldo e Romário, que tinham "frieza" dentro da área, teriam o talento para balançar a rede.

“O Lincoln não perdeu o gol, isso é muito injusto com ele. Uma injustiça muito grande! Ninguém sabe a dificuldade em pegar uma bola daquela. Exigiram demais do Lincoln. Se você pega o Romário ou Ronaldo, caras que estão acostumados com aquelas situações ali, tudo bem. Poderia ser mais fácil. Um Zico também. Por que não? Dentro da área, a gente conhece bem. Jogar a culpa para cima de um garoto pega muito mal", disse o ídolo do Flamengo à TNT Sports.

Zico aponta que a finalização era complicada

Para o Galinho, a finalização para fora de Lincoln não era uma oportunidade clara como muitos torcedores interpretam desde o acontecimento. O eterno Camisa 10 da Gávea alega que, além da proximidade da defesa, o fato de precisar finalizar de primeira dificultou o arremate.

“Ele bateu de primeira para tentar sair do zagueiro. Se vai na direção do gol, o goleiro pegava. Teria que tirar para direita ou esquerda. Ele não entrou com a bola dominada, driblou o goleiro e chutou para fora e nem entrou sozinho com o goleiro. Foi uma bola difícil e com o zagueiro chegando”, analisou.


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James Brito
Autor
26 anos, natural de Vitória da Conquista (BA), jornalista em formação pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb). Curioso por natureza, busca no esporte um campo infinito para observar, aprender e comunicar.