Tragédia do Ninho: além do MP, defesa de réu absolvido também recorre após sentença da Justiça

Atualizado: 31/10/2025, 19:52
Flamengo escolhe momento insólito para publicar posicionamento sobre os cinco anos da tragédia do Ninho do Urubu

A sentença que absolveu os réus no processo criminal sobre o incêndio no Ninho do Urubu, ocorrido em 2019, continua a gerar desdobramentos na Justiça. Segundo informações do jornalista Venê Casagrande, não foi apenas o Ministério Público (MPRJ) que recorreu da decisão. A defesa de Edson Colman da Silva, técnico em refrigeração que constava como réu, também protocolou um recurso de apelação.

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O objetivo do recurso, no entanto, é distinto. Como Edson Colman já foi absolvido pela Justiça em primeira instância, seu advogado, Bruno Rodrigues, não busca reverter uma condenação, mas sim alterar o fundamento legal que levou à sua absolvição.

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Segundo Venê, o técnico foi absolvido com base no inciso VII do artigo 386 do Código de Processo Penal, que prevê a absolvição quando "não existir prova suficiente para a condenação". A defesa, contudo, entende que as provas apresentadas no processo são robustas o suficiente para uma conclusão mais contundente.

O recurso busca demonstrar que Edson não concorreu para o crime e, por isso, solicita que a base da absolvição seja alterada para o inciso IV do mesmo artigo: "estar provado que o réu não concorreu para a infração penal".

Na prática, a defesa quer que a Justiça reconheça que ficou provada a inocência de seu cliente, e não apenas que faltaram provas para uma condenação.

MP também recorreu da sentença 

A apelação da defesa de Edson Colman se soma à do Ministério Público do Rio de Janeiro, que recorreu da sentença de absolvição geral no último dia 24 de outubro.

Em documento assinado pela promotora Ana Cristina Fernandes Pinto Villela, o MP se declarou "inconformado" com a decisão da 36ª Vara Criminal da Capital, que inocentou todos os réus da tragédia que vitimou 10 jovens atletas da base do Flamengo.

Com os recursos de ambas as partes, o caso agora será reexaminado pela segunda instância, no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ).

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James Brito
Autor
26 anos, natural de Vitória da Conquista (BA), jornalista em formação pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb). Curioso por natureza, busca no esporte um campo infinito para observar, aprender e comunicar.