Rossi revela fator que ajudou a sustentar pressão no Flamengo

Atualizado: 27/06/2025, 22:28
Rossi em treinamento do Flamengo para a Copa do Mundo de Clubes

Vivendo grande fase na meta do Flamengo, o goleiro Agustín Rossi comentou o impacto de ser considerado querido pela torcida no aspecto mental dos jogadores. Além disso, destacou um fator que o permitiu se adaptar melhor à pressão do clube: ter jogado pelo Boca Juniors.

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Segundo Rossi, entrar em campo ciente de que o trabalho tem agradado aos torcedores faz uma grande diferença no aspecto mental dos jogadores, que encaram a partida de forma mais positiva. Segundo ele, é uma espécie de recompensa.

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"Como goleiro, quando sentimos que somos importantes — não só para o time, mas para o clube, para o torcedor —, muda muito a cabeça. Cada jogo que temos, entramos de outra maneira porque sabemos que o trabalho está sendo recompensado, seja no Maracanã ou qualquer estádio", disse.

Encarando a pressão de um clube de massa como o Flamengo, com uma das torcidas mais exigentes do Brasil, Rossi disse que foi importante a passagem pelo Boca Juniors. Lá, aprendeu sobre encarar a pressão e já chegou ao Rubro-Negro com experiência neste sentido.

"O fato de ter vindo do Boca Juniors também me facilitou muito essa pressão que envolve o Flamengo. Isso me fez adaptar mais fácil, em um momento da carreira que eu já me sentia bem. Hoje, também me sinto bem. E me sentir importante em um novo clube é muito importante para mim", explicou.

Preparação para enfrentar o Bayern de Munique

Para o confronto das oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes, contra o Bayern de Munique, Rossi declarou que o Flamengo precisa manter a preparação e confiar nas próprias armas durante o jogo.

"A preparação tem que ser a mesma. A gente sabe que o rival é muito difícil, mas temos nossas armas. Fizemos um grande jogo contra o Chelsea, isso faz uma pequena diferença de como encarar os times europeus", afirmou. 

Por fim, o goleiro ressaltou que em um jogo como esse, os atletas precisam estar ligados o tempo todo no que acontece. Qualquer erro pode ser punido com um gol, o que acaba sendo fatal em muitas partidas eliminatórias.

"A qualidade dos jogadores da Europa faz diferença, mas cada jogo no Flamengo é de erro zero. Então, estamos acostumados, mas nessa fase final é mais ainda. Sabemos da importância de fazer um jogo completo pelo lado mental, não perder a concentração nenhum segundo. Meio erro e podemos sofrer gols", analisou.

Com Rossi, Flamengo e Bayern de Munique se enfrentam neste domingo, às 17h (horário de Brasília), no Hard Rock Stadium, em Miami. O jogo é válido pelas oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes.


João Lobo
Autor
Capixaba radicado no Rio de Janeiro, jornalista que acredita no poder do jornalismo como ferramenta de inclusão e transformação social. Apaixonado pela escrita e pela arte de observar o mundo por diferentes lentes.