Rivellino, ídolo de Corinthians e Fluminense, surpreende com declaração sobre Arrascaeta e Seleção Brasileira

Atualizado: 21/11/2025, 10:16
Rivellino, ídolo de Flu e Corinthians

A qualidade técnica de Arrascaeta ultrapassa barreiras clubísticas e geracionais. Desta vez, quem se rendeu ao futebol do craque rubro-negro foi ninguém menos que Roberto Rivellino. Ídolo histórico de Corinthians, Fluminense e da Seleção Brasileira, o "Patada Atômica" surpreendeu ao apontar o uruguaio como o nome ideal para vestir a "amarelinha" se a nacionalidade permitisse.

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Em entrevista à "ESPN", o campeão mundial de 1970 analisou o atual momento da Seleção e a escassez de um meia-armador clássico, função que ele desempenhou com maestria. Para Rivellino, o Brasil vive uma crise criativa que poderia ser resolvida com talentos que atuam hoje no país, mas que defendem outras bandeiras.

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Arrascaeta é um 'jogador pensante' para Rivellino

Ao ser questionado sobre quem levaria para a Copa do Mundo de 2026 para exercer a função de "camisa 10", Rivellino foi direto e citou dois estrangeiros que brilham no futebol brasileiro: Arrascaeta, do Flamengo, e Rodrigo Garro, do Corinthians.

"Hoje nós temos uma carência. Se Garro ou Arrascaeta fossem brasileiros, poderíamos estar bem servidos nesse setor. O Arrascaeta é um jogador pensante, tem um toque de bola diferente", opinou o ex-jogador.

A declaração reforça o status do uruguaio como um dos maiores meias em atividade no continente. Recentemente, Arrascaeta assumiu a responsabilidade de vestir a camisa 10 do Flamengo após a saída de Gabigol, número que ele já costuma utilizar quando defende a Seleção do Uruguai.

Rivellino traçou um paralelo com sua própria carreira, lembrando que, embora Zagallo o escalasse como um "falso ponta", sua função de criação era clara. Para ele, a obsessão moderna pelo coletivo e pela polivalência está sufocando a individualidade que sempre foi a marca do futebol brasileiro.

"Eu gosto do coletivo, o coletivo está em primeiro lugar, mas você tem que ter a diferença. A individualidade de cada jogador pode fazer a diferença em campo, e foi isso que nós sempre tivemos no futebol brasileiro", completou.

Enquanto a Seleção Brasileira busca sua identidade, a Nação Rubro-Negra segue aproveitando o privilégio de ter o "jogador pensante" elogiado por Rivellino comandando o meio-campo do Mais Querido.

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James Brito
Autor
26 anos, natural de Vitória da Conquista (BA), jornalista em formação pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb). Curioso por natureza, busca no esporte um campo infinito para observar, aprender e comunicar.