Reforma de São Januário faz Vasco acertar uso do Nilton Santos até 2028
A reforma de São Januário fará o Vasco mandar seus jogos no Nilton Santos durante o período das obras. O acordo com o Botafogo está encaminhado e deve valer por três anos, até 2028, com início previsto para o primeiro semestre de 2026.
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O uso do estádio dependerá da disponibilidade de calendário do Botafogo e também de eventuais shows agendados, além do aluguel de R$ 250 mil por jogo. Para o Vasco, o acerto é a solução mais viável para manter o time atuando no Rio. As informações são do portal "ge".
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Esse acordo também evidencia o avanço da estruturação financeira da reforma. Em outubro, o clube e a Prefeitura do Rio de Janeiro assinaram o termo definitivo de transferência do potencial construtivo do estádio, que permite ao Vasco negociar essa área e captar recursos privados.
A SOD Capital é a principal interessada e tem até 12 de dezembro para exercer a opção de compra. A empresa já sinalizou que pretende investir mais de R$ 500 milhões, valor que viabilizará grande parte da obra. A formalização dessa etapa para o clube iniciar a fase final de planejamento.
Com o novo São Januário, o Vasco pretende transformar o estádio em um complexo moderno, com maior capacidade, áreas comerciais e melhor mobilidade no entorno. A expectativa é que as obras durem cerca de dois anos após o início.
A parceria com o Botafogo, que já acontece pontualmente nos últimos anos, permitirá que o Vasco mantenha seus mandos no Rio de Janeiro durante o período da reforma de São Januário. Isso visa reduzir uma possível perda esportiva por estar longe da Colina, enquanto viabiliza o maior projeto de infraestrutura de sua história recente.
Projeto prevê São Januário moderno e com capacidade para mais de 55 mil torcedores
O novo São Januário está projetado para receber entre 55 e 57 mil torcedores, de acordo com o 3º Aditivo ao Plano de Recuperação Judicial do clube. O documento, protocolado na Justiça, detalha a viabilidade econômica da obra e confirma o aumento significativo de capacidade em relação à estrutura atual.
Além do ganho de público, o projeto prevê a criação de novas áreas comerciais, exploração de naming rights e realização de eventos. Consolidando assim o estádio como um ativo importante na recuperação financeira do Vasco.
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