Ralf, ídolo do Corinthians, chora em despedida do Vila Nova

Atualizado: 20/11/2025, 13:11
Ralf Corinthians Vila Nova

Ídolo do Corinthians, o volante Ralf encerrou sua passagem pelo Vila Nova-GO no empate por 2 a 2 contra o Volta Redonda, último jogo da temporada 2025. Aos 41 anos, o jogador recebeu homenagens no Onésio Brasileiro Alvarenga e chorou ao ser aplaudido pela torcida colorada. Ele ganhou uma placa comemorativa e foi reconhecido oficialmente como “Eterno Capitão”.

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A partida marcou o fim de um ciclo iniciado em 2022, período no qual Ralf se tornou uma das principais referências técnicas e de liderança do elenco. O volante perdeu espaço em 2025, mas seguiu sendo figura respeitada no vestiário e no clube. A diretoria chegou a oferecer renovação até o fim do Goianão de 2026, mas o jogador optou por buscar um contrato mais longo em outro time.

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Com 160 partidas disputadas, Ralf se despede como um dos atletas mais regulares do Vila nos últimos anos. Ele afirmou ter criado forte identificação com o clube e com a torcida, destacando o carinho recebido dentro e fora de Goiânia.

Ralf no gramado

Ralf começou a partida no banco e entrou aos 25 minutos do segundo tempo. Pouco depois, o árbitro marcou um pênalti para o Vila, e a torcida pediu que ele fosse o cobrador para tentar seu primeiro gol com a camisa colorada. O lance, porém, foi revisado pelo VAR e transformado em falta fora da área. Mesmo assim, a reação nas arquibancadas resumiu o impacto do volante no clube.

A cerimônia antes do jogo foi marcada por forte emoção. Ralf recebeu uma placa pelas quatro temporadas no Tigre e lembrou do vínculo construído com o torcedor.

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“Eu aprendi a respeitar e a amar esse clube, essa cidade e essa torcida”, disse o volante. Ele classificou o período no Vila como “três anos maravilhosos”, disse.

Título estadual pelo Vila Nova

A passagem de Ralf no Vila Nova também será lembrada pelo título goiano de 2025, que encerrou um jejum de duas décadas do clube no Estadual. O volante teve papel importante na campanha e declarou que a conquista foi “o título mais importante” de sua carreira.

O desempenho consistente nas três primeiras temporadas e a regularidade nas atuações ajudaram a dar estabilidade ao time em anos de oscilação na Série B. Sua presença influenciou jovens jogadores e reforçou o padrão de disciplina interna do elenco.

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Com a despedida, o Vila perde uma liderança experiente e uma referência técnica que se manteve competitiva mesmo aos 41 anos. O futuro do jogador ainda não foi anunciado, mas ele afirmou que pretende continuar em atividade.

Passagem de Ralf pelo Corinthians

Ralf chegou ao Corinthians após o Brasileirão de 2009, contratado para substituir Cristian e reforçar o elenco no ano do centenário. Rapidamente ganhou espaço com atuações seguras e um estilo intenso que agradou à torcida. Um momento simbólico desse início foi o “chapéu” aplicado em Neymar no clássico contra o Santos, que marcou sua afirmação no time.

Em 2011, viveu um dos melhores momentos da carreira ao conquistar o Brasileirão e ser eleito o melhor volante da competição. No ano seguinte, voltou a ser decisivo: marcou nos acréscimos da estreia da Libertadores e ajudou o Corinthians a fazer grande campanha na fase de grupos, passo importante rumo ao inédito título continental.

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Apelidado de “pit-bull” pela raça e entrega, Ralf se tornou ídolo e renovou com o clube mesmo diante de propostas de fora. Ao longo de sua passagem, disputou 437 jogos — 14ª maior marca da história alvinegra — e nunca foi expulso, feito raro para um primeiro volante. Sua trajetória combina constância, liderança e papel fundamental nas conquistas mais importantes do Corinthians.