PVC faz discurso inflamado sobre Flamengo x Libra, fala em 'soco na cara' e se contradiz

Atualizado: 02/10/2025, 12:35
PVC se exalta e simula soco na cara ao falar de situação entre Flamengo e Libra

Paulo Vinícius Coelho, mais conhecido como PVC, demonstrou bastante exaltação ao comentar a treta que tomou conta da relação do Flamengo com a Libra. Contradizendo as próprias palavras e fazendo analogias sem sentido, o jornalista foi completamente refutado pelo colega Rodrigo Mattos e viveu uma situação bem curiosa no programa "De Primeira".

➕ Libra reage na Justiça e abre novo capítulo de guerra contra o Flamengo

A conversa entre os dois jornalistas girava em torno do bloqueio da verba referente aos 30% de audiência do contrato da Libra. Como não houve unanimidade sobre como repartir esses 30% entre as equipes do bloco, o valor não deveria ser pago; e o Flamengo entrou na Justiça para orientar o pagamento em juízo até que a situação se resolva.

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Trata-se de um caso absolutamente normal no campo jurídico, já que quando o dinheiro chega ao destino, não é possível forçar meios de recuperá-lo. Ignorando tudo isso, PVC se exaltou e disse que a atitude do Flamengo foi como um "soco na cara". E ainda se contradisse, pois admitiu que o clube "tem as razões dele" — mas não deveria bloquear a verba.

Ainda vale ressaltar que PVC admitiu que o contrato "é ruim" e que Rodolfo Landim, ex-presidente do Flamengo, "assinou um contrato ruim". O que corrobora exatamente as falas recentes do mandatário atual, Luiz Eduardo Baptista, sobre o Rubro-Negro ter saído prejudicado com o acordo.

"O contrato da Libra é ruim, o Rodolfo Landim assinou um contrato ruim, e o Flamengo tem as razões dele. Eu acho que quando você bloqueia o dinheiro de todo mundo, é como você dar um soco na cara de alguém e dizer que seu argumento é melhor. Não tem nenhuma estimativa de audiência. Quem disse que o Flamengo tem 50% da audiência? Cadê a amostragem, Rodrigo?", questionou PVC.

PVC é rebatido por Rodrigo Mattos

Jornalista com maior nível de conhecimento jurídico e inserido nas informações sobre o caso desde o início, Rodrigo Mattos falou em seguida e refutou a fala de PVC. Sem perder muito tempo com a analogia sem sentido, o comunicador tentou explicar que a determinação da Justiça é totalmente comum em casos do tipo.

"A analogia do murro na cara para mim não faz o menor sentido. Você bloqueia o dinheiro porque ele ia ser pago. Quando está na conta de um terceiro, você já não recupera aquele valor. Isso é absolutamente padrão", explicou Mattos.

E Rodrigo ainda rebateu a fala de Leila Pereira, presidente do Palmeiras, que sugeriu a criação de uma liga "sem o Flamengo". Ainda que seja outra sugestão sem sentido, o jornalista apontou o óbvio e explicou que o Rubro-Negro faz parte da primeira divisão do futebol brasileiro por méritos esportivos e próprios.

"O Flamengo está tecnicamente classificado para a Série A. Qualquer coisa diferente disso é virada de mesa. A sugestão que a Leila fez é uma virada de mesa. Se não é retórica, é virada. Isso não existe", rebateu Rodrigo Mattos.

Ao ser invertido pelos argumentos sóbrios de Rodrigo Mattos, que em nenhum momento demonstrou exaltação, PVC então optou por reduzir o impacto das falas de Leila. Segundo ele, tratou-se de uma "frase de efeito", algo que ninguém tem coragem de dizer publicamente e que "cria um efeito político". Ou seja, tenta influenciar a situação.

"Ela falou o que muita gente está falando na boca pequena. Ela teve coragem de falar publicamente. Não existe o Flamengo jogar sozinho. É uma frase de efeito, e isso cria um efeito político em relação a coisas que estão acontecendo", tentou argumentar o jornalista.

Confira a argumentação sobre Flamengo x Libra


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João Lobo
Autor
Capixaba radicado no Rio de Janeiro, jornalista que acredita no poder do jornalismo como ferramenta de inclusão e transformação social. Apaixonado pela escrita e pela arte de observar o mundo por diferentes lentes.