Primeiro jogo sob gestão do Grêmio, derrota para o Cruzeiro teve apenas 20 mil torcedores

A estreia do Grêmio como gestor pleno de sua Arena teve um sabor amargo, e não apenas pelo resultado de 0 a 1 contra o Cruzeiro. O público presente na noite desta quarta-feira (5) foi um dos pontos baixos do evento: menos de 20 mil torcedores compareceram ao estádio, um número muito aquém do esperado para um jogo do Brasileirão e para a importância simbólica da partida.
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A renda bruta da partida foi de aproximadamente R$ 1.1 milhão. Do montante, porém, o Grêmio ficou com R$ 640 mil.
A baixa adesão da torcida gremista é um reflexo direto do momento técnico da equipe de Mano Menezes. A campanha irregular no Campeonato Brasileiro e a falta de perspectivas de briga na parte de cima da tabela desanimaram o torcedor, que, além disso, enfrentou uma noite fria de quarta-feira em Porto Alegre.

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Bilheteria com receita frustrante
O público baixo impacta diretamente duas frentes. A primeira é a esportiva: o time sentiu falta de um "caldeirão" para pressionar o Cruzeiro. A segunda é financeira: agora responsável por toda a operação e bilheteria, o Grêmio viu a receita do primeiro jogo sob sua gestão ser frustrante. A diretoria contava com uma presença maior para validar o início da nova era.
A questão financeira ganha importância redobrada pelo momento atribulado sobre o acordo de transmissão. Enquanto Alberto Guerra critica a postura do Flamengo com Libra, a verdade é que o acordo para a Globo repassar R$ 77 milhões continua bloqueado.
O desafio do Grêmio, agora, é duplo: o time precisa reagir em campo para voltar a atrair a torcida, e o departamento de marketing precisa criar ações efetivas que tornem a ida à Arena uma experiência atrativa, mesmo com o time em má fase. A derrota em campo e nas arquibancadas no primeiro jogo da nova gestão é um duro golpe de realidade para a direção.











