Pivô da Máfia do Apito usa inverdade e reclama da punição para Bruno Henrique

Atualizado: 12/09/2025, 12:03
Bruno Henrique  treino do Flamengo e ex-juiz em entrevista

Ao que parece, o ex-árbitro Edílson Pereira de Carvalho pensou ter alguma moral para criticar Bruno Henrique e se meter em seu processo.

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Preso por manipulação de resultados, e banido do futebol, o ex-juiz mostrou total desconhecimento do processo ocorrido com o Camisa 27.

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Primeiro, ele critica a pena de 12 jogos, afirmando ainda que Bruno Henrique deveria ser banido, assim como ele foi.

"Bruno Henrique pegou só 12 jogos? Por qual motivo? Por que nenhum jogo, então? Já que é para ser punido, que puna com criminal. Se pegou 12 aqui, tem que ser punido criminalmente. Se ele foi punido, é porque pecou, errou, ludibriou. Para mim, ele teria que ser banido. Banido", inicia, em entrevista a Duda Garbi.

Ele cita até o caso Lucas Paquetá, que sequer teve o jogador culpado. O meia do West Ham foi inocentado.

"O Lucas Paquetá... Eu assisti aos jogos. Hoje eu assisto muitos jogos. Assisti o Lucas Paquetá; Querendo tomar cartão amarelo a torto e direito. Dando pontapé a todo lado e o árbitro não dava. Na mesma jogada, ele fez três faltas para cartão amarelo, brincando", diz.

Ex-árbitro vê 'falta clara' de Bruno Henrique e mostra desconhecimento do caso

Edílson lembra o lance que originou a investigação. Aconteceu em 2023, pelo Brasileirão, no jogo contra o Santos. Para o ex-árbitro, a falta foi clara, mas é quase consenso comum de que a falta sequer existiu. A inexistência da falta marca, inclusive, foi argumento usado pela defesa do jogador no tribunal.

"O Bruno Henrique, em Santos x Flamengo, foi uma falta clara", comenta. Relembre o lance abaixo.

Então, vem a maior inverdade da declaração do ex-árbitro. Edílson afirma que Bruno Henrique teria avisado a irmão, amigos, cunhado, de que tomaria o cartão amarelo.

"E o Bruno Henrique, pelo Flamengo, pelo que vejo nos noticiários, o Flamengo pediu. Toma o terceiro hoje para perder o próximo. Até então, normal, todo clube faz isso para limpar para jogar aquele clássico importante. Mas não ele, o Bruno Henrique, avisar o seu irmão, seu cunhado, seus amigos, 'olha, vou tomar o cartão amarelo e vocês apostam nesse site'", diz Edílson, propagando fake news.

A verdade sobre Bruno Henrique

Ele se esquece, ou simplesmente não se informou, de que a condenação de Bruno Henrique foi muito diferente da sua. Ele não foi condenado por manipulação de resultados, como o ex-juiz.

Mas sim por atitude anti-desportiva, que foi comunicar alguém de que sofreria um cartão amarelo, a pedido do próprio clube.

Por não prejudicar a própria equipe, o Flamengo não é lesado, e nem Bruno Henrique se beneficia das apostas. O julgamento de Bruno Henrique correu no sentido de ter comentado com seu irmão de que forçaria o cartão, a pedido do Flamengo.

Portanto, são inverídicas as informações propagadas pelo árbitro condenado, de que ele teria espalhado a informação para amigos e cunhado.

Esses, ao que tudo indica no andamento do processo, foram informados pelo irmão de Bruno Henrique. Por isso, o atacante do Flamengo foi enquadrado no artigo 243-A do CBDJ

Árbitro recorda condenação

Sem vergonha de relembrar seu próprio caso, ele Edílson recorda que sabia que sua carreira havia acabado quando a Polícia Federal foi até sua casa.

"Os dois têm que ser banidos. Porque vão continuar. Eu fui banido, naquela sexta-feira lá em casa, chegou a Polícia Federal, eu já sabia, acabou a minha carreira. E quando eu fosse descoberto eu seria banido", conclui. Assista.

A polêmica de Edílson, pivô da Máfia do Apito

No documentário 'Máfia do Apito', produzido pelo SporTV, o próprio Edílson admitiu o envolvimento ao relembrar o escândalo.

Ele lembra o Brasileirão 2005, assumindo: "Eu mudei o campeão brasileiro. Sem a máfia do apito, a equipe campeã seria o Internacional, o campeão seria o Internacional".

11 jogos apitados por Edílson foram anulados pelo STJD. Ele também lembra o pênalti não marcado em Tinga, do Internacional: "(O Márcio Rezende) Errou três vezes em um lance só: não deu o pênalti, não expulsou o Fábio Costa e expulsou o Tinga".

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Erick Viana
Autor
Jornalista formado pela UniCarioca e pós-graduado em Jornalismo Esportivo. Especializado na cobertura do Flamengo, une paixão pelo esporte e pela comunicação para levar informação com credibilidade e emoç...