'O que pesa é não jogar': Alícia Klein discorda da pena aplicada a Bruno Henrique

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Atualizado: 05/09/2025, 18:17

O julgamento de Bruno Henrique no STJD, por causa de um cartão amarelo que ele supostamente teria forçado em 2023, gerou bastante repercussão. A decisão foi alvo de críticas, inclusive de jornalistas como Alícia Klein, do “UOL Esporte”, então comentou que a punição aplicada pelo tribunal foi leve demais e que isso pode criar um precedente perigoso, incentivando a impunidade no futebol brasileiro.

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O STJD decidiu que Bruno Henrique ficará suspenso por 12 partidas do Brasileirão de 2025 e também terá que pagar uma multa de R$ 60 mil. Alícia Klein falou sobre isso.

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“E o STJD mostra que não tem critério. Nesse caso que a Milly citou muito bem, a pena mínima é 360 dias de suspensão, ou seja, um ano fora do futebol. E a multa de R$ 60 mil é irrisória, para esse tipo de jogador não significa nada. O que realmente pesa é ficar sem jogar”.

A jornalista também questionou o critério usado pelo tribunal para determinar a pena de inatividade. Segundo Alicia casos parecidos já resultaram em suspensões de até dois anos. Para Klein, essa decisão mostra uma falta de rigor na punição por manipulação de resultados no futebol.

Alícia Klein destacou ainda que uma suspensão de 12 jogos é muito curta para o Flamengo, já que o clube participa de duas competições ao mesmo tempo. Para ela, esse período equivale a menos de dois meses de punição.

“Só que 12 jogos, para um clube como o Flamengo que disputa duas competições, não dá nem dois meses. Ou seja, o Bruno Henrique vai ficar menos de dois meses fora por claramente manipular um resultado. E só não pegou uma pena maior porque o clube disse que não se sentiu prejudicado. Para mim, isso é perigosíssimo”.
 

Resultado do julgamento incentiva jogadores a fazer esquemas?

Para Alícia Klein, a resposta é afirmativa.  A jornalista comentou que a decisão do STJD torna os jogadores de futebol mais à vontade para manipular partidas no futuro. Desse modo, seria suficiente que o resultado do jogo estivesse definido para o seu clube.

“Só que o problema não é o resultado direto daquela partida, que pode até não ter feito diferença. O problema é a manipulação. Porque, quando você abre esse campo subjetivo do “foi menos pior” ou “mais aceitável”, a ética no esporte simplesmente acaba. Se um jogador pode tomar um cartão de propósito, ele também pode fazer qualquer outra coisa de propósito para beneficiar apostadores”.

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Débora Cordeiro
Autor
Jornalista ( Anhanguera) 29 anos de Brasília trabalhando no MundoBola. Atuo na área da comunicação desde 2022 e já acumulei passagens pelo Futebol Br e Gávea News.