Massini pede calma da torcida com Juninho e cita Zico

Atualizado: 02/05/2025, 16:33

Contratado para ser a reposição imediata de Pedro, Juninho desde que chegou ao Flamengo ainda não convenceu, tendo de enfrentar críticas por parte da torcida. "Cornetas" essas que o comentarista Paulo Massini não concorda, pedindo calma da Nação com o atacante.

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Tratando como um exagero as críticas da torcida ao desempenho que Juninho apresenta nas partidas, o comentarista citou Zico e Júnior, fazendo um comparativo com a última partida do Flamengo, diante o Botafogo-PB, na Copa do Brasil.

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Massini relembrou derrota do Mengão diante o Botafogo-PB em pleno Maracanã, em confronto válido pelo Campeonato Brasileiro de 1980. Na ocasião, projetou como seria caso Zico e Júnior tivessem suas "cabeças pedidas" após o revés.

"Não dá para fazer tudo 100% o tempo todo no Flamengo. No Flamengo do Zico, o Flamengo perdeu deste Botafogo-PB na década de 80 em pleno Maracanã e foi campeão brasileiro. Por isso foram pedir a cabeça do Zico e do Júnior? Entendeu gente. Então calma, as pessoas são muito bélicas", disse Massini.

'Me incomoda muito': Massini dispara contra "perseguição" a Juninho:

Ainda sobre as críticas da torcida sobre Juninho, Massini definiu a situação como perseguição a um jogador de característica própria, e que, diante suas valências, ainda pode ser útil para Filipe Luís.

"Essa perseguição ao Juninho me incomoda muito. Um elenco, ele é feito de jogadores com várias características. O Juninho tem uma característica dele, e as características dele podem ser úteis ao Flamengo em algum momento", disparou Massini.

Além da tal perseguição, o comentarista criticou também comparações feitas entre Pedro e Juninho, tratando como injustas com o camisa 23, voltando a bater na tecla que o atacante é, sim, útil.

"Agora comparar ele com o Pedro... Não dá. Você sai perdendo de cara. Entende? Não dá para essa comparação, não cabe. Mas é um jogador que pode ser útil, ponto", comentou.

Com o Manto, Juninho soma 16 partidas disputadas, com três gols marcados, sendo dois no Carioca e um na Libertadores. Esse último, decisivo para a única vitória da equipe até aqui na competição.


Diedrich Bader
Autor
Jornalista formado pela Universidade Paulista (UNIP), 23 anos, natural de São Paulo. Atua na cobertura esportiva desde 2020, produzindo conteúdo focado em notícias, análises e repercussões do esporte.