Jéssica Cescon determina peça que falta para Flamengo definir jogos

Sem Pulgar, um dos pilares do meio-campo do Flamengo, Filipe Luís tem armado o time com Jorginho e mais alguém centralizado. Geralmente, esse "alguém" se reveza entre Evertton Araújo e Allan, nomes que evoluíram, mas não são unanimidades. Em cima disso, Jéssica Cescon identificou uma peça que falta no elenco rubro-negro.
➕ Saúl fala sobre momento físico e vibra com ambiente no Flamengo
De acordo com a jornalista, o Flamengo sente falta de um primeiro volante marcador. A introdução de um jogador com essa característica, que Pulgar cumpria muito bem, liberaria Jorginho, que poderia atuar mais livre, armando jogadas e encontrando companheiros na diagonal, atacando espaço.

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Jéssica sugere também Jorginho como esse primeiro volante, porém, ressalta que entraria na necessidade de um segundo homem de meio-campo qualificado, citando Gerson como exemplo.
"Eu acho que hoje no Flamengo tem feito a falta de um primeiro volante um pouco mais marcador. Seja para liberar o Jorginho para ser esse passador, ou para ter o próprio Jorginho como primeiro volante, e ter um segundo, que seria o Gerson, que inclusive, faz muita falta para ser um cara que dá esse passe... E aí, os jogadores de frente fazerem mais a diagonal para atacarem o espaço", analisa Jéssica Cescon.
De La Cruz poderia ser esse "camisa 8", porém, tem encontrado dificuldade em manter a forma física e não é uma certeza da qual Filipe Luís conta em todos os momentos.
Carrascal, reforço que ainda nem estreou pelo Mengão, pode desempenhar essa função, apesar de ser um meia de origem. Além dele, Saúl é outro nome que tem intimidade com a posição e pode fazer o papel.
Meio-campo tem sido naufrágio de jogadas do Flamengo
O principal fator apontado por Jéssica Cescon como o motivo da necessidade de um marcador no meio-campo, é a criatividade.
Com jorginho mais solto ou outro meio-campistas com menos obrigação defensiva, a armação das jogadas seria mais ágil.
Cescon apontou que quando a bola chega no setor de meio-campo, o Flamengo tem encontrado muita dificuldade onde o jogador tem que resolver sozinho, ou seja, encontrar o melhor passe ou uma jogada que esclareça para os homens de frente.
"Me parece que essa última parte do campo, a última parte das jogadas, o Flamengo tem tido essa dificuldade de resolver em campo sozinho. Porque essa é uma parte do campo em que o jogador resolve sozinho o que tem que ser feito, a estratégia do treinador importa um pouquinho, não tanto assim, mas é ali onde o Flamengo meio que para e não sabe como fazer essa bola chegar no campo, na área do adversário", explica.
Inclusive, são em situações como essa, citada por Jéssica Cescon, onde o Flamengo esbarra no que tem sido algoz, principalmente nas últimas partidas, quando domina o jogo, mas não é eficiente.
"Então geralmente são nesses jogos que o Flamengo domina, mas não finaliza tão bem como o adversário", define a jornalista.
De cabeça fria a gente chega a algumas conclusões:
— MundoBola Flamengo (@MundoBolaFla) August 7, 2025
- Esse ano a prioridade de fato não era a Copa do Brasil. As escalações comprovaram isso.
- Embora parte da torcida não entenda, é IMPOSSÍVEL levar 3 competições da forma como querem... "Ah, mas com o orçamento do… pic.twitter.com/iG2PjYjs84














