Flamengo vê CBF ignorar proposta sobre gramado sintético em reunião do fair play financeiro

O Flamengo segue participando ativamente das discussões sobre o novo modelo de fair play financeiro que será implementado no Brasil. O clube enviou propostas detalhadas à CBF, mas viu uma de suas pautas mais polêmicas, o fim dos gramados sintéticos, ficar fora da reunião realizada nesta terça-feira (11).
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O encontro foi o último antes da apresentação oficial do documento final, marcada para o dia 26 de novembro. A reunião contou com dirigentes da Série A, representantes do Governo Federal, do Ministério do Esporte e da Fenapaf, entidade que representa os atletas. O foco foi o aperfeiçoamento do modelo e das punições a clubes que descumprirem as regras.

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A questão dos gramados sintéticos, levantada pelo Flamengo, não entrou na pauta. Segundo o clube, os campos sintéticos geram desequilíbrio financeiro, já que exigem custos de manutenção muito menores, e também trazem riscos físicos aos jogadores.
"Os gramados de plástico devem ser eliminados imediatamente de todos os torneios nacionais profissionais. A discrepância nos custos de manutenção entre gramados naturais e artificiais provoca desequilíbrios financeiros entre os clubes e prejudica a saúde física de jogadores e atletas", diz trecho da proposta rubro-negra.
As propostas foram apresentadas na segunda-feira junto com a entrevista do presidente Luiz Eduardo Baptista à Flamengo TV. O dirigente afirmou que o Brasil precisa de um sistema sério e justo, inspirado no modelo europeu, mas adaptado à realidade local.
Bap também defendeu a experiência do Flamengo como exemplo de reestruturação e cobrou responsabilidade dos demais clubes. Segundo ele, o Rubro-Negro pagou mais de R$ 4,5 bilhões em dívidas desde 2013 e só alcançou estabilidade por causa de decisões firmes e disciplina financeira.
Propostas do Flamengo para o Fair Play Financeiro geram incômodo no Vasco
O documento do Flamengo também sugere medidas de governança mais duras. Uma das sugestões é o bloqueio do registro de atletas por clubes em recuperação judicial e o controle de todos os custos, não apenas das folhas salariais.
O Vasco, em recuperação judicial, demonstrou desconforto com as ideias defendidas pelo Flamengo. O clube entende que as restrições sugeridas não contribuem para o processo de reconstrução do futebol brasileiro e relembra que o próprio Flamengo utilizou medidas judiciais no passado, como o ato trabalhista.
Mesmo com a ausência de algumas de suas propostas, o Flamengo segue atuante nas discussões sobre o novo sistema. O clube defende regras firmes e punições, algo defendido por Bap desde o início da temporada.
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