Flamengo impulsiona receitas com licenciamentos de produtos e deve bater recorde em 2025

Atualizado: 18/08/2025, 20:38
Parceria entre Starter e Flamengo

O Flamengo tem registrado crescimento expressivo em receitas com licenciamento de marcas e royalties nos últimos anos. Mudanças estratégicas nos contratos com a Adidas permitiram ao clube explorar novas parcerias e ampliar sua presença no mercado. Essa fonte de receita deve seguir crescendo em 2025, consolidando-se como um dos pilares financeiros fora do futebol.

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Desde a renovação com a Adidas, em 2022, o clube passou a ter liberdade para licenciar produtos com outras empresas de vestuário. A única determinação é que não produzam material esportivo. Essa mudança abriu espaço para parcerias com marcas como Braziline, Kenner, Starter, Reserva, Tough Nine e Blue Man. 

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Acordos que diversificam a oferta de produtos oficiais e criam novas oportunidades de receita. Há produtos oficiais de diferentes seguimentos e marcas variadas. Por exemplo as linhas de camisa retrô, que celebram anos históricos e ídolos, coleções de "streetwear", sandálias e mais. 

O impacto dessas estratégias já ficou evidente em 2023. O balanço do clube indicou R$ 96,954 milhões em licenciamento, um crescimento importante em relação a 2022. A primeira temporada com o direito de licenciamento rendeu R$ 88 milhões. 

No ano seguinte, 2024, a renovação do contrato com a Adidas elevou ainda mais os números, chegando a R$ 97,720 milhões. Esse aumento refletiu tanto o reajuste do contrato quanto o crescimento dos royalties sobre camisas e produtos oficiais.

 

Flamengo deve aumentar arrecadação com licenciamentos em 2025 

A tendência de crescimento com licenciamento e royalties se mantém neste ano. De acordo com o balancete do segundo semestre, até 30 de junho o Flamengo arrecadou R$ 62,422 milhões. Superando assim os R$ 40,428 milhões do mesmo período em 2024. 

Além do impacto financeiro, essa estratégia fortalece a marca Flamengo. O torcedor passa a ter acesso a produtos variados e oficiais, enquanto o clube consolida relações estratégicas com novas marcas. Casos como o sucesso da parceria com a Reserva mostram o potencial do mercado.

A evolução das receitas de licenciamento e royalties reflete diretamente na receita recorrente do Flamengo, que não considera venda de atletas. A previsão para este ano é de R$ 1,5 bilhão, o que já seria o recorde, mas não será surpresa um valor ainda maior. 


Matheus Celani
Autor
Jornalista graduado no Centro Universitário IBMR, 23 anos, natural do Rio de Janeiro. Amante da escrita e um completo apaixonado pr futebol, vôlei e esportes olímpicos.