Flamengo enfrenta São Paulo de olho na liderança e na gestão para a final em Lima

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Atualizado: 05/11/2025, 08:40
Jogadores do Flamengo alinham em pose de escalação para foto antes de jogo contra o Sport

Nesta noite de 5 de novembro, o Flamengo não joga apenas contra o São Paulo. O clube joga contra o calendário, o desgaste do elenco e a sombra de finais que definirão a temporada: o Campeonato Brasileiro e a Copa Libertadores. 

A 32ª rodada do Campeonato Brasileiro coloca o Rubro-Negro num teste de prioridades. O desafio na Vila Belmiro testa os limites do planejamento e do elenco de Filipe Luís, num jogo que pode valer a liderança, mas que não pode custar o sonho do tetra em Lima, marcado para daqui a 24 dias.

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A 'final' de hoje: um ponto de distância da liderança

A 32ª rodada apresenta um cenário de tensão na luta pelo título brasileiro. O Flamengo entra em campo na vice-liderança, com 64 pontos. O líder Palmeiras, rival da final da Libertadores, soma 65 pontos.

A estrutura da rodada é uma variável tática. O Flamengo joga hoje, quarta-feira, enquanto o Palmeiras só entra em campo amanhã, quinta-feira (6), para o clássico contra o Santos. E mais uma vez, o time rubro-negro tem a oportunidade de colocar pressão no adversário na luta pelo tíítulo nacional. Já que uma vitória na Vila Belmiro esta noite coloca o time de Filipe Luís na liderança provisória do campeonato.

Este movimento transfere a pressão para o rival. O Flamengo tem a oportunidade de "dormir líder", forçando o Palmeiras a entrar no seu clássico sabendo que qualquer resultado que não seja a vitória significará a perda da primeira posição. 

A partida, agendada para as 21h30 (de Brasília) com transmissão pela Globo e Premiere, é, portanto, a primeira das "finais" contra o mesmo adversário, ainda que uma delas seja disputada por procuração.

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O dilema de Filipe Luís: um exército de desfalques

Para executar este plano, Filipe Luís enfrenta uma onda de ausências para a partida de logo mais. A lista de baixas é extensa. Ao todo são 6 desfalques para a partida.

No departamento médico, as ausências são em posições importantes: Pedro, o artilheiro, continua a sua recuperação da fratura no antebraço. Jorginho, peça fundamental no meio-campo, trata de uma lesão na coxa. Allan, outro nome para o setor, também segue no DM.

Além dos jogadores entregues ao departamento médico, o Flamengo tem jogadores suspensos para o confronto. Bruno Henrique, autor de dois gols na vitória por 3x0 sobre o Sport, está suspenso pelo terceiro cartão amarelo. E Evertton Araújo, precisa cumprir um jogo após a expulsão no final da partida contra o Sport.

A prioridade exposta: o caso Léo Ortiz

Contudo, a ausência mais reveladora na lista de desfalques não é a de um jogador lesionado, mas sim a de um que foi poupado. O zagueiro Léo Ortiz não viajou com a equipe.

O motivo oficial é a gestão de um incômodo no tornozelo esquerdo. O departamento médico pretende "zerar" o problema. Esta decisão é a admissão da hierarquia de objetivos do clube. O jogo de hoje é importante para o Brasileirão, e Léo Ortiz é um pilar defensivo. 

Em circunstâncias normais, ele poderia jogar "no sacrifício". A escolha de não o fazer, mesmo com a liderança em jogo, expõe a estratégia do Flamengo: o risco de agravar a lesão de Ortiz e perdê-lo para a final em Lima supera o benefício de usá-lo para tentar garantir a liderança hoje. O Brasileirão é uma meta; a Libertadores é o foco principal.

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O teste de fogo do "time b"

Apesar das baixas, existem retornos. O Flamengo relacionou para o confronto Jorge Carrascal e Everton Cebolinha. Carrascal, em particular, teve uma recuperação de um edema na costela sofrido contra o Sport e, embora deva começar no banco, é uma arma para o segundo tempo.

Sem Pedro e Bruno Henrique, o ataque será reformulado. A formação provável reflete a profundidade do elenco: Rossi; Varela (ou Emerson Royal), Danilo, Léo Pereira e Alex Sandro; Pulgar, Saúl (ou De La Cruz) e Arrascaeta; Luiz Araújo, Gonzalo Plata e Samuel Lino.

Este onze inicial não é um remendo; é a justificação da estratégia financeira de 2025. O ataque (Araújo, Plata, Lino) e os reforços do meio-campo (Saúl, De La Cruz) são compostos por jogadores que não seriam titulares se todas as peças estivessem à disposição. 

O jogo de hoje é o teste de fogo para os R$457 milhões gastos em profundidade de elenco. 

O clube investiu essa fortuna para este cenário: competir em duas frentes. Uma vitória esta noite valida o investimento; uma derrota expõe que nem meio bilhão de reais compra garantias no futebol.

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