Flamengo caminha para bater recorde de investimento em reforços em uma temporada
O Flamengo está prestes a estabelecer um novo recorde de gastos com a compra de direitos econômicos em uma temporada. Com postura agressiva no mercado e negócios fechados nos últimos dias, o clube está perto de bater a marca registrada em 2024 e demonstra apetite para seguir contratando. O levantamento considera apenas valores de aquisição de atletas, desconsiderando luvas, comissões e outros custos relacionados.
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Segundo dados apurados pelo ge, o recorde anterior havia sido alcançado em 2024, quando o clube investiu R$ 296,9 milhões na contratação de oito jogadores. O maior investimento do ano foi Carlos Alcaraz, contratado por cerca de R$ 110,6 milhões.
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Em 2025, o Rubro-Negro caminha para atingir um novo recorde de gastos com reforços, com negociações já consolidadas, outras fechadas nos bastidores e pelo menos uma ainda em andamento. Até aqui, o valor total comprometido chega a R$ 311,8 milhões, levando em conta os seguintes negócios:
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Samuel Lino: R$ 143,7 milhões (22 milhões de euros)
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Jorge Carrascal: R$ 78,4 milhões (12 milhões de euros)*
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Emerson Royal: R$ 58,7 milhões (9 milhões de euros)
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Juninho: R$ 31 milhões (5 milhões de euros)
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Danilo, Jorginho e Saúl Ñíguez: sem custos de aquisição
*A negociação por Carrascal ainda não foi finalizada, mas está em estágio avançado e já foi confirmada publicamente pelo empresário do jogador. As conversas se arrastam há cerca de dois meses e, apesar de ainda não haver anúncio oficial, a operação é tratada como encaminhada nos bastidores.
A tendência, porém, é que o valor aumente nos próximos dias. O Flamengo também manifestou interesse na contratação do atacante Lucas Beltrán, da Fiorentina, com valores girando em torno de 15 milhões de euros (R$ 98 milhões). Mesmo que a operação não avance, a sinalização do clube ao mercado indica que o recorde será ampliado até o fim da janela.
Do freio nos gastos ao topo das janelas: o salto em uma década
Com os valores projetados para 2025, o Flamengo caminha para registrar o maior investimento em contratações desde o início da reestruturação financeira iniciada em 2013, ainda na gestão de Eduardo Bandeira de Mello.
Naquele período, o clube adotou uma política de austeridade e priorizou o pagamento de dívidas, com investimentos modestos no futebol. A partir de 2019, sob comando de Rodolfo Landim, os aportes aumentaram de forma expressiva, acompanhando o crescimento das receitas.
Embora os registros oficiais mais claros estejam disponíveis a partir de 2019, o atual volume de investimentos torna possível afirmar que o valor projetado para 2025 representa, com alta probabilidade, o maior gasto da história rubro-negra com a aquisição de direitos econômicos em uma única temporada.
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