Falso 9 aponta novas dinâmicas nos escanteios do Flamengo

Atualizado: 03/09/2025, 11:57
Léo Pereira cruza bola durante jogo entre Flamengo e Grêmio, no Maracanã, pelo Brasileirão

O analista tático Victor Nicolau, do canal Falso 9, já analisou Flamengo x Grêmio. Ele constatou que Filipe Luís viveu 'recaída' e apontou os defeitos. No entanto, em vídeo curto no Instagram, ele mostra pontos positivos.

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De acordo com o analista, o Flamengo aumenta as dinâmicas nos escanteios a cada jogo. Contra o Grêmio, o Rubro-Negro mostrou novo arsenal de jogadas na bola parada.

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Elas não deram certo, já que não se consumaram em gol. No entanto, algumas levaram muito perigo e podiam ter dado a vitória ao time de Filipe Luís.

"Outra ideia do Flamengo para esse jogo foi na bola parada. O Flamengo passou a cobrar todas as bolas paradas curtas. A partir disso, a ideia era tirar o Léo Pereira da área, tirá-lo dessa zona de disputa, para encontrá-lo na segunda trave a partir de um cruzamento indireto. Ou seja, não do primeiro cruzamento, mas desse cruzamento agora. Nesse lance, o De La Cruz até tenta finalizar", inicia.

Léo Pereira tomou atitudes para vencer a briga com Kannemann, e a batalha em campo foi detalhada pelo analista.

"A bola parada poderia ser ainda mais importante contra um adversário muito retrancado. O Grêmio percebeu que o Flamengo tirava o Léo Pereira do bloco, e tirou o próprio Kannemann do bloco. Ele foi lá para fora para procurar ele, e o Léo tentou mudar a estratégia, cabecear. Dentro de campo tentou resolver o problema, ir para a primeira trave, para tirar o Kannemann de dentro da área", comenta, antes de continuar:

"Acabou, no escanteio direto, não funcionando. Mas depois ele próprio, Léo, cruzaria. O Kannemann estava totalmente desorientado fora da área, e a bola sobraria para o Pedro, que encontrou um recurso: uma puxeta. Infelizmente, a bola não entrou". 

Saúl foi importante para libertar Léo Pereira nos escanteios do Flamengo

Uma estratégia foi Saúl bloquear o zagueiro do Grêmio. Dessa forma, Léo Pereira ficaria com mais liberdade para atacar a bola.

"Isso foi virando um meta game, o Flamengo foi mudando sua forma de atacar a partir dos escanteios. Depois desse lance, passou a colocar o Saúl para bloquear o Kannemann e manter a liberdade para o Léo Pereira lá fora. O Léo, fora desse bloco, ainda não conseguia ser efetivo porque o Flamengo não conseguia acionar ele. Mas a vantagem estava lá, e o Flamengo tentava ser perigoso a partir dos cruzamentos diretos e indiretos", diz.

Isso gerou um cruzamento indireto.

"Naquele momento, o cruzamento não chegou em um primeiro momento. Mas depois acabou gerando uma dinâmica do cruzamento indireto. O Flamengo teve dois contra um, dentro da área, e o Ortiz conseguiu cabecear. Só que a bola acabou batendo, também, no único zagueiro do Grêmio que continuava na jogada", mostra o analista.

Flamengo correu riscos na segunda bola

Se as jogadas levavam perigos ao Grêmio, também levaram ao Flamengo. Isso porque o rebote precisa, necessariamente, ser do Mengão, para não sofrer contra-ataques. Mas De La Cruz teve alguns erros nesse sentido.

"Outro elemento do jogo em outro escanteio: a segunda bola, após o escanteio, é o lance mais perigoso. Ele pode entregar um gol se ele perder essa bola que cai para o De La Cruz. Sobra para ele, vai conseguir fazer o corte, mas vai errar. Tecnicamente, o Grêmio vai ter uma transição, mas ele consegue neutralizar. Depois, a mesma coisa. De novo, ele escorrega, a jogada ganha o corredor central, mas o Grêmio erra o passe", conclui. Veja a análise.

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Erick Viana
Autor
Jornalista formado pela UniCarioca e pós-graduado em Jornalismo Esportivo. Especializado na cobertura do Flamengo, une paixão pelo esporte e pela comunicação para levar informação com credibilidade e emoç...