Estádio do Flamengo: Tribunal arquiva denúncia e avalia negócio como positivo

O projeto do estádio do Flamengo deu mais um passo nesta semana. Após o ofício de Eduardo Paes, o Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu arquivar a apuração sobre possíveis prejuízos ao FGTS na venda do terreno do Gasômetro, comprado pelo clube no leilão promovido pela Prefeitura do Rio.
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A investigação havia sido aberta após representação do Ministério Público junto ao TCU. O MP alegava que o terreno, administrado pela Caixa, teria sido subavaliado e que o banco abriu mão de recorrer contra medidas tomadas pela Prefeitura.

Autorizada pela Portaria SPA/MF Nº 2.090, de 30 de dezembro 2024 | +18 | Publicidade | T&C Aplicam-se | Jogue com Responsabilidade.
Segundo o relator do caso, ministro Bruno Dantas, o acordo firmado entre Caixa, Prefeitura e Flamengo é vantajoso e protege o fundo. Ele argumentou que o terreno vinha perdendo valor no mercado, já que os Cepacs (Certificados de Potencial Adicional de Construção) estavam encalhados no Gasômetro. Para ele, o acordo ajuda a retomar o interesse por outras regiões do Porto Maravilha, onde a Caixa possui outros ativos.
Dantas disse que a decisão da Caixa foi bem analisada e contou com o acordo de todos os envolvidos. Os outros ministros concordaram e decidiram encerrar o caso.
A decisão do TCU dá mais segurança ao Flamengo em meio às negociações para viabilizar o estádio. A principal pendência segue sendo a retirada da estrutura da Naturgy, que mantém contrato de concessão na área até 2027.
Últimas atualizações sobre o estádio do Flamengo
A última vez que o presidente Luiz Eduardo Baptista deu uma grande explicação sobre o processo de estudos para a construção do estádio foi em março, em reunião do Conselho Deliberativo. Nesse encontro, o mandatário rubro-negro detalhou os próximos passos para entender se há viabilidade financeira para construir a arena e quais empresas estão responsáveis por esses estudos.
Bap reforçou que o processo atual é de desenvolver o projeto do estádio para só então elaborar um orçamento. O presidente atualizou as conversas com a prefeitura, revelou próximas reuniões com a Naturgy e com a Secretaria de Transporte e informa que recontratou a empresa Arena para desenvolver o projeto.
O clube contratou também a empresa FGV projetos, um braço da Fundação Getúlio Vargas, para realizar o estudo de viabilidade financeira. A previsão de entrega é de quatro meses. Além de informar o acordo da Arena, elenca alguns pontos que ainda precisam ser analisados e afetam o orçamento:
- Análise detalhada (6-7 meses) de descontaminação, análise de solo, topografia e mapeamento arbóreo, incluindo a área da Naturgy
- Avaliação dos impactos em adequações viárias e de mobiliário urbano do entorno do estádio com envolvimento da prefeitura e seus órgãos técnicos
- Complemento das estimativas de custos (ex: telões, iluminação cênica, etc)
- Avaliação dos impactos do remanejamento da Naturgy
- Cálculos de contingência
Como a análise de descontaminação do solo começou em abril, o prazo prevê conclusão em outubro ou novembro. É necessário entender todos os gastos antes de concluir o estudo de viabilidade financeira.














