Estádio do Flamengo: novo projeto prevê custo bilionário, 72 mil lugares e inauguração em 2036

O Flamengo apresentou, nesta quarta-feira (17), o diagnóstico técnico e as novas diretrizes do projeto do estádio próprio no Gasômetro. O presidente Luiz Eduardo Baptista, o Bap, esteve ao lado de especialistas da FGV Conhecimento e da RRA Consultoria durante reunião do Conselho Deliberativo.
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O presidente detalhou inconsistências do plano elaborado na gestão anterior e anunciou uma nova proposta considerada realista. Entre as principais novidades: os custos da obra sobem para R$ 2,2 bilhões, a capacidade será de 72 mil lugares e o novo prazo mínimo de entrega é junho 2036.

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O financiamento será feito com recursos próprios, por meio da geração de receita do clube. A ideia é evitar juros altos com empréstimos e garantir que a construção não comprometa o desempenho esportivo.
Segundo os estudos, o novo cronograma até 2036 leva em conta a retirada da estrutura da Naturgy, que deve levar quatro anos. Depois disso, será necessário realizar a descontaminação da área, estimada entre 18 e 24 meses.
Somados a três anos de obra, esses prazos tornam impossível qualquer conclusão antes de 2034. Outra mudança significativa é a de capacidade, que caiu de 75 mil para 72 mil lugares. O novo projeto visa uma redução de cadeiras premium e um perfil mais popular.
Por que o plano anterior era inviável
Após apresentar o novo modelo, os especialistas da FGV detalharam as inconsistências do projeto original. O custo divulgado pela gestão Landim era de R$ 1,9 bilhão, mas os cálculos atualizados apontam para R$ 2,66 bilhões sem custo de capital e R$ 3,1 bilhões considerando esse item.
Além disso, as receitas estavam superestimadas: preço médio de ingresso de R$ 195 (mais que o dobro da média atual), 30% de assentos premium (o dobro do Maracanã), patrocínios inflados em R$ 60 milhões, antecipação de naming rights e CPACs estimadas em R$ 552 milhões, corrigidas para R$ 194 milhões.
Também o cronograma anterior era irreal. O projeto ignorava a presença da Naturgy, que ocupa 55% do terreno com tubulações de gás, e subestimava a descontaminação, prevista em apenas cinco meses. Os estudos apontam até dois anos para descontaminar a área.
Novo projeto
Para viabilizar o sonho rubro-negro, Flamengo e FGV apresentaram um modelo ajustado:
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Estádio otimizado para 72 mil lugares, com redução de assentos premium e perfil mais popular
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Investimento revisado de R$ 2,2 bilhões (incluindo estádio, entorno, terreno, contingências e capital)
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Financiamento lastreado em geração de poupança interna, sem comprometer a performance esportiva
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Prazo de conclusão mínimo em 2036, condicionado a fatores externos
Próximos passos
Bap encerrou a reunião reforçando que o compromisso de erguer o estádio está mantido, mas em bases sólidas. No curto prazo, o clube acompanhará o remanejamento da Naturgy junto à Prefeitura, dará início à demolição e limpeza do terreno, atuará na aprovação das CPACs na Câmara e buscará a assinatura do termo definitivo com AGU, Caixa e Prefeitura.
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