Emerson Royal exalta momento no Flamengo e dispara sobre época no Milan: 'Era mais falado que CR7'

Atualizado: 21/11/2025, 10:49
FLAMENGO X INTERNACIONAL - COPA LIBERTADORES - MARACANA - 13-08-2025

Vivendo uma fase de reencontro com o bom futebol no Flamengo, Emerson Royal quebrou o silêncio sobre sua saída turbulenta do futebol europeu. Em entrevista ao jornal italiano Gazzetta dello Sport, o lateral foi contundente ao afirmar que sua escolha de voltar ao Brasil foi motivada pela busca da felicidade e que, sinceramente, "não sente falta da Itália".

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Hoje, somando um gol e uma assistência com o Manto Sagrado, Emerson descreve sua rotina no Rio de Janeiro como um alívio após período de pressão excessiva no Milan. Para o jogador, o retorno não é um passo atrás, mas uma estratégia clara para voltar ao radar da Seleção.

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Questionado se sente nostalgia de sua vida em Milão, a resposta de Royal foi direta. Segundo o jogador, a perseguição da imprensa italiana tornou sua estadia insustentável, comparando a atenção negativa que recebia à cobertura de superastros mundiais.

"Não, sinceramente não [sinto falta]. É um país lindo, o Milan é um clube top, mas não terei aquela sensação de nostalgia. Sinto falta da Espanha, onde fui muito feliz no Betis, e também da Inglaterra. Da Itália, não", desabafou o lateral.

Ele completou com uma revelação forte sobre a pressão midiática:

"Desde a minha chegada, cada vez que eu dizia ou fazia algo, falavam mais de mim do que do Cristiano Ronaldo... mas de forma negativa. Sentia que precisava fazer o dobro para ser aceito e, mesmo assim, não era", comentou.

Royal explica escolha pelo Flamengo

A escolha pelo Flamengo passou diretamente pelo desejo de estar mais próximo do torcedor brasileiro e dos olhares da comissão técnica da Seleção. Royal revelou que um dos motivos para rejeitar propostas de outros países (como Inglaterra, Turquia e Espanha) foi a visibilidade que o Rubro-Negro proporciona.

"Escolhi o Flamengo também para voltar à Seleção. Quero representar o meu país", afirmou. Ele mencionou Carlo Ancelotti, lembrando que o técnico conhece seu potencial desde os duelos na Europa: "Ele vê o que eu faço. Com o tempo, tudo voltará ao normal", destacou.

Além da felicidade pessoal de "jogar descalço na praia" e estar perto da família, Emerson destacou o privilégio de dividir o vestiário com nomes de peso que chegaram ao Flamengo, citando especificamente a convivência com Alex Sandro, Danilo e Jorginho.

"São todos jogadores de enorme experiência e trabalhar com eles é um privilégio. O Danilo e o Alex eu já conhecia da Seleção, mas nunca tínhamos jogado juntos em um clube. O Jorginho eu enfrentei quando ele estava no Chelsea e adorava o estilo dele. Tinha vontade de tê-lo como companheiro", celebrou.

Recado aos milanistas

Apesar das críticas pesadas, Emerson Royal mantém o respeito pela instituição Milan, mas mandou um recado sincero aos torcedores rossoneros sobre o exagero nas cobranças.

"Eu entendo, eles pagam o ingresso e querem o máximo. Mas, às vezes, foi um pouco demais. Apoiar ajudaria o próprio Milan. Muitas vezes me senti criticado com muito exagero, mesmo em partidas importantes que joguei muito bem", finalizou.

Focado nas competições atuais pelo Flamengo, o lateral reforça que, se pudesse voltar no tempo, faria tudo igual, pois as dificuldades o fizeram crescer para viver o momento atual no Mais Querido.

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James Brito
Autor
26 anos, natural de Vitória da Conquista (BA), jornalista em formação pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb). Curioso por natureza, busca no esporte um campo infinito para observar, aprender e comunicar.