Edílson relembra 'tretas de vaidade' com Petkovic e revela bastidor do gol do tri: 'Vasco pediu a falta'

Atualizado: 13/11/2025, 13:14
Edílson Capetinha no Charla Podcast

Em uma participação hilária e repleta de memórias no "Charla Podcast", Edílson Capetinha abriu o baú de histórias sobre sua passagem pelo Flamengo, especialmente sobre a complexa relação com Dejan Petkovic, seu companheiro de clube entre 2000 e 2001.

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Entre contos e risadas, Edílson detalhou as frequentes tretas com o sérvio, admitindo que a maioria nascia da forte personalidade de ambos.

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"Não sei como é que eu briguei com o Petkovic, velho. Cara, eu já tive tantas brigas com o Pet, assim, coisas absurdas. De vaidade mesmo", confessou o Capetinha. A disputa ia de detalhes, como quem usaria a camisa 10, até lances de jogo.

Edílson relembrou um jogo da primeira fase da Copa Mercosul de 2000, que terminou 4 a 0 para o Flamengo sobre a Universidad de Chile, no qual sua individualidade falou mais alto:

"Tem uma bola que eu entro sozinho, um goleiro, e ele tá do lado. Aí eu faço o que vou dar pra ele, faço o que vou driblar o goleiro. Driblei o goleiro e fiz o gol de esquerda, e ele ficou assim, ó [mão na cintura]. A treta começa aí. Ele também era um cara de personalidade", destacou. Veja o lance abaixo:

No entanto, o ex-atacante fez questão de ressaltar que, quando o ego dava lugar ao futebol, a dupla era imparável:

"E quando a gente estava bem dentro de campo, esquece, velho. Eu e ele, a gente se completava muito, eu fiz muitos gols com o passe dele", contou.

Edílson conta detalhes do gol do tri sobre o Vasco

O ponto alto da entrevista foi a lembrança da histórica final do Campeonato Carioca de 2001, contra o Vasco, que selou o tricampeonato do Flamengo. Edílson, que teve uma atuação de gala na partida, não perdeu a chance de, em tom de brincadeira, reivindicar seu protagonismo.

Ao ser lembrado pelos apresentadores que teve grande atuação, Edílson disparou a "reclamação" bem-humorada que levou o estúdio às gargalhadas:

"Eu fiz dois gols e ainda sofri a falta. E ele levou a fama, filho da p...! Fez o gol do Petkovic. É o gol do Pet. A galera comemora... É, vai tomar no c... o gol do Pet, ô c...", brincou o Capetinha.

Detalhe sobre o gol

Edílson, então, revelou um detalhe crucial sobre o lance da falta que Petkovic converteria aos 43 minutos do segundo tempo. Segundo ele, os próprios jogadores do Vasco "ajudaram" na marcação da infração.

"Detalhe, que ninguém sabe. Eu sofro a falta, mas eu consigo jogar a bola pro Jorginho. O Jorginho entra na disputa de bola, assim, velocidade. Aí o Fabiano [jogador do Vasco], ele dá um biquinho na bola... Dá um biquinho pra escanteio", explicou.

O árbitro, segundo Edílson, ficou em dúvida sobre qual infração marcar: a falta sofrida por ele ou o escanteio originado na sequência. Foi aí que os adversários intervieram.

"O juiz ficou na dúvida se era melhor a falta ou o escanteio. [...] Eles [jogadores do Vasco] não queriam que fosse escanteio. Pra eles, era mais perigoso do que a falta", revelou.

O motivo da escolha vascaína? A performance de Pet durante o jogo nas bolas paradas. "Até porque o Pet, naquele dia, tava uma negação na falta", afirmou Edílson. "Os caras do Vasco brigaram com o juiz pra dar falta."

O resultado, como a Nação Rubro-Negra jamais esquecerá, foi o oposto do esperado pelos rivais: "O gringo vai e faz o gol de falta." Relembre:


James Brito
Autor
26 anos, natural de Vitória da Conquista (BA), jornalista em formação pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb). Curioso por natureza, busca no esporte um campo infinito para observar, aprender e comunicar.