Destaques e estatísticas: como chega o PSG para enfrentar Flamengo

Flamengo e PSG se enfrentam nesta quarta-feira (17), às 14h (horário de Brasília), no Estádio Al Rayyan, em Doha, no Catar, pela grande final da Copa Intercontinental. Em busca do bicampeonato mundial, o Rubro-Negro tem pela frente o atual campeão europeu motivado por jogar "em casa", já que pertence à Qatar Sports Investments (QSI).
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O PSG chega à final como um time consolidado e de alto nível competitivo. Mesmo com desgaste físico acumulado pelo calendário e algumas dúvidas no elenco, a equipe de Luis Enrique mantém números fortes na temporada e um estilo de jogo característico. Modelo similar ao do Flamengo, aliás, o que aumenta a expectativa para a decisão.

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Momento do PSG
O Partis Saint-Germain teve exatos 30 dias entre o último jogo de 24/25 e o início da temporada 25/26, tempo considerado muito curto. Os atletas tiveram pouco tempo de descanso e pré-temporada antes dos jogos oficiais. Exigência física que pode explicar a alta de lesões e aumenta o desgaste contra o Flamengo.
Um fator que influencia ligeiramente na campanha, mas não o suficiente para tirar o PSG do topo de Ligue 1 e Champions League. Foram 23 partidas até o momento, com 15 vitórias, 5 empates e apenas 3 derrotas, além de 56 marcados e apenas 24 sofridos.
Os 36 pontos no Campeonato Francês resultam na segunda posição, mas só um pontos atrás do Lens, enquanto o time coupa a terceira posição da fase de liga da Champions. Esse desgate acumulado pode ser favorável ao Flamengo, que também tem uma carga altíssima no ano,
Mas um fator de movitação para o PSG: a final do Intercontinental disputada no Catar. É apenas a segunda vez que o time controlado pela Qatar Sports Investments (QSI) no país, e a expectativa dos donos certamente é a conquista do título.
Estratégia do PSG para enfrentar o Flamengo
O PSG de Luis Enrique não vai mudar seu estilo para enfrentar o Flamengo. Campeão europeu, o time francês mantém como identidade a pressão alta agressiva e a tentativa constante de recuperar a bola ainda no campo adversário.
O trio ofensivo inicia a marcação e o meio-campo encurta os espaços com intensidade para forçar erros. Foi assim ao longo da Champions League, e o time mostra a meesma postura no início da temporada 25/26. Postura similar a que o Flamengo adota e gerou muitos gols em 2025. Por outro lado, significa uma linha defensiva muito alta.
Sem a posse, o PSG se destaca pela coordenação dos encaixes. A pressão conta com com coberturas rápidas e trocas constantes de função, o que permite sufocar o portador da bola e fechar linhas de passe. O resultado é um time que obriga o adversário a realizar ligações diretas ou rifar a bola com frequência.
Com a bola, o time de Luis Enrique alia controle e verticalidade. O PSG troca passes para atrair o rival e acelerar no momento certo, explorando movimentos constantes entre pontas, centroavante e laterais.
As rotações confundem a marcação e abrem corredores para infiltrações, especialmente dos laterais, que chegam com frequência à área. Mesmo que o sistema mude, a ideia geralmente é a mesma: controlar e criar espaços para atacar quando está com a posse e pressão muito intensa sem a bola.
Estatísticas e comparativo
Os números de Flamengo e PSG mostra como há muitas similaridades no jogo de ambos, aos menos no conceito de controlar as partidas a partir da posse de bola e povoar o campo de ataque. A começar pela posse de bola, onde o time francês consegue ter um dado ainda mais impressionante que o Fla: 69,7% a 62%.
Isso resulta em duas equipes que trocam muitos passes, em especial no campo do adversário. O Mengão de Filipe Luís troca 501 passes por jogo em média nos torneios nacionais, sendo 276 no campo rival. Já o PSG tem 697 passes certos por jogo e 384 na fase ofensiva.
Por fim, o time francês tem um número ligeiramente superior em finalizações por jogo: 17 a 15. Esses números não indicam uma vitória do PSG, apenas mostram como os times compartilham conceitos e parte do estilo de jogo. O próprio Luis Enrique destacou esse ponto e disse esperar um Flamengo que não abandone o seu modelo.
"Jogamos contra o Botafogo, que fez um jogo fechado. Flamengo não vai jogar assim. Flamengo joga muito bem com a bola, sai jogando de trás. Sem a bola pressiona muito bem, um time muito interessante. Fisicamente muito forte, com jogadores experientes, de muita qualidade, que sabem jogar jogos importantes. Creio que será uma final apaixonante, porque os dois times têm estilos parecidos", disse o treinador espanho.
Destaques do PSG
Como Dembelé é dúvida, Désiré Doué e Khvicha Kvaratskhelia devem ser os grandes nome do PSG para a final da Copa Intercontinental. O jovem francês fez 16 gols e deu 14 assistências na temporada passada. Na 25/26, soma quatro gols e uma assistência em 11 partidas.
O atacante de 20 anos atua com muita mobilidade e tem qualidade para enfrentar os marcados no um contra um. Do lado esquerdo, Kvaratskhelia também é bastante acionado e corresponde com participações. São cinco gols e cinco assistências em 20 jogos na temporada atual.
No meio-campo, os destaques são os portugueses Vitinha e João Neves. A dupla dita o ritmo do PSG, combina intensidade na marcação com qualidade na saída de bola e é fundamental para sustentar a pressão alta imposta pelo time de Luis Enrique. Na defesa, o nome de Marquinhos e Nuno Mendes ganham mais evidência.
Provável escalação do PSG contra o Flamengo
O PSG chega à final da Copa Intercontinental com algumas indefinições no elenco. O técnico Luis Enrique convocou 22 jogadores para a decisão, incluindo Marquinhos e Dembélé, que eram dúvidas por questões físicas, mas viajaram com a delegação. A tendência é que ambos sejam avaliados até momentos antes da partida, enquanto Hakimi segue fora, em recuperação de lesão no tornozelo.
A provável escalação do PSG para enfrentar o Flamengo é: Chevalier; Zaïre-Emery, Willian Pacho, Marquinhos e Nuno Mendes; Vitinha; João Neves e Kang-in Lee; Barcola (Dembélé), Désiré Doué e Kvaratskhelia.

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