Corinthians e Nike: auditoria constata problemas graves com materiais esportivos no clube

Uma bomba surgiu no Corinthians, com materiais esportivos sendo desviados e vendidos fora do clube. Um relatório divulga que Armando Mendonça chegou a retirar 131 materiais esportivos do Corinthians, da parceria com a Nike.
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O funcionário foi flagrado vendendo as peças, e o time, quando chegou no jogo contra o Fluminense, não tinha uniformes suficientes para entrar em campo.

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As irregularidades foram identificadas em uma auditoria que foi realizada no clube. A retirada itens ultrapassou 300% da cota anual prevista no contrato do Corinthians com a Nike.
Times de base usam uniformes em condições ruins, ou sequer recebem essas peças. O relatório foi divulgado pelo 'ge', e mostra problemas graves como retirada de materiais incorretos, retirada de materiais antes de serem aprovados, materiais sem notas fiscais, distribuição desigual das peças entre funcionários e diretores, falta de inventário físico e acúmulo de materiais antigos.
A investigação aponta o vice-presidente Amando Mendonça como responsável pela retirada de itens sem registro formal. Ele também não tinha autorização para fazer isso.
Armando teria mostrado preocupação com o andar da auditoria, de acordo com documento, chegando a ser agressivo e tendo feito até ameaças.
O autor da auditoria é Marcelo Munhoes, diretor de tecnologia do clube. O Corinthians não se manifestou sobre o tema, mas Armando respondeu ao ge que pede melhoria no controle de retiradas dos materiais da Nike ao Corinthians, negando ainda que tenha feito qualquer ameaça.
Os números impressionantes de materiais pegos pelo Corinthians com a Nike
Os números divulgados mostram que o Corinthians teve 41.963 materiais da Nike retirados até 10 de outubro, considerando apenas 2025.
O número aumentou 24% em relação ao ano passado, que já havia sido o maior já registrado, com 33.902 itens. Somando os dois anos, o Corinthians recebeu R$ 23.772.090,37 em materiais esportivos da Nike, o que ultrapassa o estabelecido em contrato, com R$ 4 milhões por ano, ou seja, 297% a mais do que o previsto.













