Corinthians 2017: de 'quarta força' a heptacampeão brasileiro
Corinthians é para quem tem fé e acredita: em 2017, o time começou desacreditado, taxado como a "quarta força" de São Paulo pela imprensa.
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Era preciso mostrar que eles estavam enganados. E isso foi mais do que provado. Primeiro, o título do Paulistão, que já desmontava aquela falácia.
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Mas era preciso mais: buscar o Brasileirão. Em novembro, o heptacampeonato do Corinthians no Brasileirão completa oito anos.
Oito anos de um processo de desmistificação iniciado numa temporada mágica. O time considerado como o pior de São Paulo não se abateu com as críticas e brigou na parte de cima da tabela desde o início.
Já na rodada inicial, o empate contra a Chapecoense, com outras seis vitórias consecutivas, já serviram para colocar o Timão no topo da tabela.
Foi na vitória por 5 a 2 sobre o Vasco que o clube se isolou na liderança. A boa fase parecia não convencer a mídia e o resto do Brasil, que a todo momento, duvidava sobre o tempo que o Corinthians conseguiria se manter por cima.
O Grêmio, campeão da Libertadores naquele ano, era um dos times a serem batidos. E o Corinthians bateu, mesmo sob desconfiança, se consolidando como um candidato ao título do Brasileirão.
O primeiro turno e o Brasil ainda aguardava a primeira derrota corintiana, já que foram 19 jogos de invencibilidade.
Sempre polêmico, Renato Gaúcho, técnico gremista, cravou que o Corinthians iria despencar. Isso não aconteceu da forma que ele imaginava. O Corinthians teve seus acidentes no percurso, mas sem grandes ameaças a sua liderança.
Hepta brasileiro do Corinthians em casa
Depois de uma bela campanha, também foi com sofrimento que o Corinthians garantiu o título em casa, no dia 15 de novembro. Isso porque o Fluminense visitou o Timão e abriu o placar.
Foi preciso virar a partida, o que aconteceu com o apoio da Fiel: 3 a 1 no placar final e a soltura grito de campeão entalado na garganta.
A conquista foi a sétima no Brasileirão: 1990, 1998, 1999, 2005, 2011, 2015 e 2017. Agora, o Corinthians segue, ano a ano, na busca de uma oitava taça.
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