Arnaldo Ribeiro explode contra gramados sintéticos e dá razão ao Flamengo

O jornalista Arnaldo Ribeiro soltou o verbo contra os gramados sintéticos e deu razão ao Flamengo. Durante o programa Posse de Bola, do 'UOL', o profissional criticou a quantidade de “pisos de plástico” no Brasil e apontou o silêncio de clubes que não endossam o movimento liderado pelo Rubro-Negro.
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"Não existe mais a palavra sintético, é plástico, piso de plástico", disse o jornalista.

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A polêmica começou quando o Flamengo apresentou à CBF uma proposta pela padronização dos campos e a proibição gradual do sintético, defendendo a segurança, desempenho e o espetáculo. O documento também sugere regras claras para manutenção de gramados naturais e fiscalização constante.
Palmeiras, Athletico-PR, Atlético-MG, Botafogo e Chapecoense, clubes da Série A 2026 que utilizam gramado artificial em seus estádios, reagiram em nota conjunta. Eles defendem o uso do gramado sintético e questionando estudos que relacionam a superfície a aumento de lesões.
"É, existe agora, é curioso, né, o movimento dos cinco times da Série A, agora os cinco em nota comum, defendendo o piso sintético, e o silêncio dos outros 14 que têm piso natural, fora o Flamengo, em defesa do óbvio, do final dessa bizarrice", disse Arnaldo Ribeiro.
"Impressiona que o Flamengo fique sozinho nessa briga, enquanto um monte de outro clube chamado grande, mas que não tem direção de pequeno, fica calado."
Arnaldo Ribeiro, que é paulista, apontou que a liderança do Palmeiras no movimento de defesa do sintético reflete uma cultura que privilegia interesses próprios em detrimento do interesse coletivo. Uma atitude que geralmente os rivais tentam imputar ao Flamengo.
"Enquanto a gente está discutindo a necessidade de terminar essa aberração, a proliferação de pisos de plástico no país é absurda, sobretudo nessa cidade aqui, sem água e sem luz", disse, antes de completar:
"Se você reparar a lógica paulistana, ou a lógica paulista, você entende porque o Pacaembu é piso de plástico, o Allianz é piso de plástico, Barueri, Santo André, Rua Javari, o Canindé. Você consegue entender, pela lógica paulista, do consumo, poluição, interesse próprio acima do interesse coletivo, é isso."
Arnaldo Ribeiro cobra CBF e associa debate ao fair play financeiro
O conselho técnico da CBF, realizado na quinta-feira (11), decidiu mais uma vez manter as regras atuais e deixa a discussão do sintético para o futuro. Para Arnaldo, o debate precisa ser tratado mais urgência, inclusive porque envolve questões econômicas e de fair play financeiro, como o Flamengo reforça em seus discursos.
"Essa questão se inscreve na questão do fair play financeiro. Além de ser essencialmente uma questão técnica, do ponto de vista de quem gosta de futebol, essa questão se insere na discussão do fair play financeiro. Não pode ser posta de lado."
O jornalista aponta que clubes com gramados naturais sofrem prejuízo competitivo e financeiro ao não poderem explorar seus campos para shows ou eventos. O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, já havia sinalizado esse desfavorecimento econômico.
"Pois é, mas essa questão está posta, porque aquele que tem que manter um gramado natural e que não pode usufruir do gramado artificial para fazer show é desfavorecido", finalizou Arnaldo Ribeiro.

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