Alicia Klein compara Flamengo com criança de 6 anos
O Flamengo entrou em um conflito complexo na última semana com a Libra e seus integrantes. Reivindicando seus direitos, o clube foi atacado pelos times do bloco. A jornalista Alicia Klein criticou o Rubro-Negro e comparou o time com uma criança de seis anos.
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Até setembro de 2024, o critério de arrecadação dos direitos era engajamento, baseado em TV (40%), torcedores (40%) e estádio (20%). A Libra mudou para audiência, calculada pela soma de telespectadores de cada jogo dividido pelo total da Série A. Nesse novo modelo, o Flamengo projeta perdas entre 450 e 500 milhões de reais em cinco anos, começando com R$ 100 milhões em 2025.
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Para a jornalista, o Flamengo só pensa no que é melhor para ele. Dessa forma, Alicia trata o Mengão como a criança dona da bola, que a leva embora quando está perdendo. A diferença, é que o clube, nesse contexto, não é só o dono da bola, como do gol e da rua, dado seu peso, que gera 47% da audiência, mas receberia só 20,41% da divisão.
"O Flamengo só quer saber do que é melhor para o Flamengo. A sensação que eu fico é que eu tenho um filho de 6 anos, que joga muito futebol, e ele e os amiguinhos dele, quando não querem brincar ou estão chateados com o jogo, estão perdendo, não estão jogando bem, pegam a bola e vão embora. Acaba com o jogo. É o que o Flamengo está tentando fazer", dispara a jornalista.
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A diretoria do Flamengo defende alterações no modelo de distribuição. Entre os pontos sugeridos, está a inclusão do número de assinaturas de pay-per-view como critério.
Segundo o clube, a receita com direitos de transmissão deve cair em torno de R$ 100 milhões em 2025, já que, ao contrário de 2024, não haverá mais garantia mínima. O valor do contrato passaria de aproximadamente R$ 300 milhões para R$ 200 milhões.
Como alternativa, o Flamengo propôs um modelo intermediário, que renderia entre R$ 220 milhões e R$ 230 milhões. Isso representaria um acréscimo de R$ 20 a R$ 30 milhões. A quantia ficaria próxima ao que o Corinthians deve receber na LFU, enquanto Palmeiras e São Paulo também seriam beneficiados.
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